quarta-feira, 23 de março de 2011




Sou um tanto esquisita.
Recatada. Decifrável.
Sou o oposto do meu oposto, sem conversas, nem aptidões.
Não escrevo sobre o amor, escrevo com amor.
Não sei que efeito esta palavra tem sobre os humanos.
Porque traz ignorância e emancipação, ódio e revolta.
Fala-se de amor mas ele não se encontra entre nós.
Quantas vezes o cigarro é uma preferência a vez de uma discussão?!
Quantas vezes agredir é mais fácil do que pedir “desculpas”?!

Quantos de nós ainda não foi traído?!
Ainda não foi usado?!

Em nome do amor o ser humano abusa de nós.

Por outro lado quantas vezes eu não preferi um escândalo
do que uma conversa acessível!

Mantendo uma tradição, vou acreditar que “ele” existe
nas pequenas coisas, nas coisas simples.
Vou acreditar que todas as músicas
falam de paixão e as cartas de amor “são todas ridículas”.

Enquanto houver chão para pisar eu haverei de acreditar.


 (M@)



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"Dos encontros que são partidas e partidas que são chegadas sou verso de uma canção que me envolve, que me embala...” _Ricardo Ferrara_